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domingo, 21 de fevereiro de 2010

Gerações infindas

Ó fonte, de fragores, de carros e de motores, que é mais denso que o pulsar do meu coração! Sou arteiro nesta selva de edificios, que é quase impossivel ouvir o pulsar do coração de humano que hoje vive sem caminho nem direção, escravo do seu ego e da sua propria vaidade que confunde vaidade com ostentação.


E neles irrompe a mais pura primavera...

Na fonte, há lodo; a rosa tem espinho; Erram todos, eu mesmo errei já tanto.
Que te sobram razões de compensar, Não terás tu somente a resgatar;

Pois o que ontem era suficiente hoje é pouco demais
Apetece a ti aquilo ontem, mas isso não mais te satisfaiz ...

Coracao gélido, modelado por substância desconhecida, disfundido as lamas,
O amor? Ignoto do seu saber...

Ninhos que pousam aves, feitas de ferro e mármores
Ó natureza bela, elas sim sabem amar!

E assim sobrevivo...
Novos tempos...novos tempos!



Venham a mim os loucos
os roucos, os poucos
os perdidos, vencidos e poetas!

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