tomo meu café amargo, encosto-me ali no cantinho,
tá alí minha vitrola, simples e vistosa
que és minha alacridade, meu silêncio,
traz consigo o feitiço da cantiga.
meu pensamento voa longe demais.
está aqui, está aculá,
está com o fulano, com o siclano
sempre alegrando aos ouvidos de todos.
daí toco no meu violão,
uma canção...quem sabe duas
daí quando mais tarde me procure
os ventos trazem a ti o sonido que te deixei
infinito enquanto dure...
e hei de espalhar meu canto!